O Vale de Angra

O coração sangra

quando a ausência se faz presente

quando a saudade aperta o peito

e a alma fica reticente

A falta que você faz

a notícia que nunca propaga

é tudo dolorido demais

no final a morte sufraga

O coração sangra

assim como a alma definha

qual súplica feita a Angra

Assim te espero, conivente

a morte senão única salvação

de uma alma deveras suplente.

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Não posso deixar de postar a resposta do meu amigo Théos Nowak ao meu texto acima... Segue:

O Vale de Angra

A você

O coração sangra quando ausência faz presente

Enquanto a saudade aperta ao peito doce amigo

Eis aquela de quem tanto chora pousa em jazigo

Tu alma das minhas almas de tanta dor reticente

A falta da notícia nunca propaga-se algo ardente

Tudo dolorido demais acorda-se ao tempo antigo

No final a morte sufraga ao som do calado abrigo

Ah! Coração sangrando na cor rubra já conivente

Assim alma definha no coração de dons ou tanto

Qual súplica feita a Angra deu-se a homenagem

A cópia dos meus olhos em versos de um pranto

Morte única salvação que os séculos te ultrajem

Alma jamais suplente ó deusa do amor no canto

Meu nome vive sempre à mercê de tua imagem