Suicídio - A morte do ser
Suicídio - A morte do ser
O tempo está passando
E estamos morrendo
A vida é uma roleta russa
E basta está vivo para saber
Que hoje estamos respirando
Mas amanhã, não saberemos.
De dia
Sorrisos espontâneos
E abraços apertados.
De tarde
Lutamos pela sobrevivência
Evitamos dizer um eu te amo por mensagem
Porque estamos “sem tempo irmão”
Muitos sorriem por fora
Mas lutam todos os dias
Contra os seus medos
E atire a primeira pedra
Quem nunca questionou
“Qual é o motivo da minha existência?”
Muitos estão vivos lá fora
Mas mortos por dentro
Porque se cansaram
Tanto falarem
E ninguém prestar atenção.
De noite
Refletimos
Os abraços se tornam frios
A decepção invade o nosso ser
Nosso corpo congela
Não é porque queremos
Mas é que doi
Se entregar de corpo e alma
E não receber o mesmo.
De madrugada
Questionamos o porquê
As palavras são como uma espada
Ela nos ajuda, mas nos ferem também.
Já abracei pessoas sem nem conhecer
Muitos leram os meus livros
E choraram no mesmo momento.
O ser humano muda
Quando sentir na sua alma
Que viver ultrapassa qualquer entendimento.