Suicídio - A morte do ser

Suicídio - A morte do ser

O tempo está passando

E estamos morrendo

A vida é uma roleta russa

E basta está vivo para saber

Que hoje estamos respirando

Mas amanhã, não saberemos.

De dia

Sorrisos espontâneos

E abraços apertados.

De tarde

Lutamos pela sobrevivência

Evitamos dizer um eu te amo por mensagem

Porque estamos “sem tempo irmão”

Muitos sorriem por fora

Mas lutam todos os dias

Contra os seus medos

E atire a primeira pedra

Quem nunca questionou

“Qual é o motivo da minha existência?”

Muitos estão vivos lá fora

Mas mortos por dentro

Porque se cansaram

Tanto falarem

E ninguém prestar atenção.

De noite

Refletimos

Os abraços se tornam frios

A decepção invade o nosso ser

Nosso corpo congela

Não é porque queremos

Mas é que doi

Se entregar de corpo e alma

E não receber o mesmo.

De madrugada

Questionamos o porquê

As palavras são como uma espada

Ela nos ajuda, mas nos ferem também.

Já abracei pessoas sem nem conhecer

Muitos leram os meus livros

E choraram no mesmo momento.

O ser humano muda

Quando sentir na sua alma

Que viver ultrapassa qualquer entendimento.

Rafael Silvaa
Enviado por Rafael Silvaa em 21/09/2019
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