Poeta da dor

Minha alma carrega

As tristes marcas

Que outrora foste

Doces momentos,

Hoje fragmentos

Do esquecimento,

Como rosas despedaçadas

Suas pétalas

Soltas ao vento,

São lágrimas amargas

Que levo ao peito,

Talvez as trevas

Em que caminho

Seja minha condenação,

Por ser eternamente poeta

Frio sem coração.

Gabriel Souza
Enviado por Gabriel Souza em 14/10/2016
Reeditado em 15/10/2016
Código do texto: T5791812
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