LÁGRIMA, SANGUE & ESCURIDÃO
(Dedicada à poetisa Luamor)
Mesmo sendo um mar de escuridão
Onde azulejam correntes adversas
Que engrossam minhas lágrimas de rubro sangue
Eu insisto nesse amor
Apesar de todas as âncoras perdidas
Me sustento nas amarras doloridas
Que me rendem ao seu dispor
Eu insisto nessa loucura
Ainda que o verde de águas frias dos seus olhos
Enregelem minhas nubladas defesas
Afogando os restos do meu ser
Eu insisto nesse amor ouro de tolo
Sufocando o que de mim ainda persiste
Anulando qualquer sensatez
Suspirando por um afã que só em mim existe
Decreto meu afogamento enfim
Te amo em desterro
Por você
E por mim
Cristina Gaspar
Rio de Janeiro, 15 de maio de 2016.
(Grata meu marido, por digitar, enquanto não posso focar as palavras).
(Dedicada à poetisa Luamor)
Mesmo sendo um mar de escuridão
Onde azulejam correntes adversas
Que engrossam minhas lágrimas de rubro sangue
Eu insisto nesse amor
Apesar de todas as âncoras perdidas
Me sustento nas amarras doloridas
Que me rendem ao seu dispor
Eu insisto nessa loucura
Ainda que o verde de águas frias dos seus olhos
Enregelem minhas nubladas defesas
Afogando os restos do meu ser
Eu insisto nesse amor ouro de tolo
Sufocando o que de mim ainda persiste
Anulando qualquer sensatez
Suspirando por um afã que só em mim existe
Decreto meu afogamento enfim
Te amo em desterro
Por você
E por mim
Cristina Gaspar
Rio de Janeiro, 15 de maio de 2016.
(Grata meu marido, por digitar, enquanto não posso focar as palavras).