O Cortejo Íntimo da Vítima
Eu me calo diante da consciência
Ajo no inferno num comum lar
Nesta proliferação de senciência
Donde atormentam minha jugular.
A cabeça do meu corpo a cair
Faz o convulsionado movimento
Em enlouquecer até o sangue fluir
O silêncio vago do sofrimento.
Não existo para o dilema mundano
Sou como apócrifo para o cristão
Uma dor emulada para um insano
Quais sombras já não mais estão.
Sei que minha solvência é legítima
Os órgãos depostos de suas funções
Sem receber as extremas unções
Neste cortejo íntimo de ser vítima!