Névoa Gótica
(Névoa gótica )
Encontro-me na noite clara
Vislumbrando o resto do sol no horizonte ir longínquo.
Escrevendo no frio granito de um ente ancestral.
Um breve verso na lápide.
Contudo, a distração evaporou-se de imediato,
Era Drácula, que havia se mostrado,
Me presenteou com sua visão hedionda.
Logo nesse íntimo instante.
Quando exalava o eflúvio da brisa no embalçamo do ar!
Que infortúnio ele veio me cumprimentar.
Dialogando um malfadado e um soturno
O que pensará o túmulo sobre
A conversa dos dois moribundos?
O vampiro pergunta me,
"Como insano amigo escreves no cemitério,
De onde vem tua inspiração?
O que passas na tua mente?"
Extasio-me de imediato.
Incrédulo de ouvir o rei dos vampiros,
amante das trevas
Em perguntar, simplesmente em perguntar,
"O que passas na tua mente?"
Logo cismo no entanto,
Como explicar essa ditosa inspiração
Em admirar o anoitecer,
o sibilar dos morcegos,
Em conversar com as estrelas
E elas em núpcias responder!
No cemitério sentir a morte lhe cumprimentar e,eu tremendo
para lhe sentir no peito!Não obstante respondo-lhe:
"Olhe aquela sepultura rodeada de flores,minha inspiração ao
contrário do que ali jaz, ela nasce como as mesmas flores.
inspiro!Inspiro!Inspiro...
Inspiração,decisão,vivo.
Sim,sim é simples assim."
Logo, nobre e eloquente o vampiresco diz:
"És verdade triste amigo, é sublime a natureza.
Nesse cemitério onde estamos
A relva é mais verde,
As flores mais cheirosas,
A brisa mais nebulosa!”