Cupido... Qual é mesmo o nome dela?
Só preciso saber o nome dela
De resto já a decorei por inteira
De cabelos curtos e negros
De sorriso amável e leve
Mulher, deixe me amar-te em segredo!
Como pode Deus ser tão benevolente?
Seus miúdos olhos seu estilo contente
Mas, quanto a mim, sou gelo e pedra
Que sina doida, bucéfalo relincho por dentro
Aos olhos dela sou pálido e macilento!
Deus, só desejo saber o nome dela
Daquela estrela na penumbra
Beijar suas maças frontais com ternura
Por que congelo? É constante paraliso
Por que profano não sei almenos o nome?
Donzela tenhas pena de mim!
Meu pesar é grande minha coragem pequena
Você é a imagem divina enviada de um cupido
Que prometeu varrer as teias
De um coração peregrino!