Conversa com a morte
O Sol por trás dos montes
Não clareia minha estrada
Na minha cama vazia
Inerte é a madrugada...
Meus olhos vão chorando
A dor adentra o cerne
Entra e fere pra sangrar
No meu peito a sufocar..
Leve...Minha memória
Meus doces segredos
A minha cruel história
Meu singelo sorriso
Leve...Esse corpo a sonhar
Meu triste olhar
O meu alvorecer
Todo meu desprazer.
Leve...Essa sutil indiferença
Que a sorte desprezou
E tudo que não me ama
É tudo que não me mata.
Sou um barco que afundou...
Minhas lagrimas são o orvalho
Que o Sol não secou
Minha sorte é veneno
Que você não enxergou...
Seus mistérios me atraem
Morte...
Por que sou assim...
Tão sem sorte?
Leve-me daqui