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NEGRO!
Fragmento do meu novo romance: Catedral - ainda em construção. O poema é declamado diante da Catedral da Sé, pelo Negro Piti Poeta, uma das personagens deste livro.
Negro sou, sou assim.
Meio sombrio, insano.
Meio herege, filho de mim.
Meio revolta, inteiro cigano.
Sou a vida...
Sou morte.
A chaga mal curada
E o remédio abençoado.
Sou a boca que come,
A que cospe também sou.
Sou a juventude que se perde
E a velhice premiada.
Sou o sorriso imotivado,
O vácuo da existência
E a plenitude do amor.
Sou assim,
Inteiro confuso...
Inteiro orfão
Do desejo que mal me satisfaz.
Sou assim...
Você,
Eu...
E algo que nem sei.
Assim sou...
Todo obra de mim.
NEGRO!
Fragmento do meu novo romance: Catedral - ainda em construção. O poema é declamado diante da Catedral da Sé, pelo Negro Piti Poeta, uma das personagens deste livro.
Negro sou, sou assim.
Meio sombrio, insano.
Meio herege, filho de mim.
Meio revolta, inteiro cigano.
Sou a vida...
Sou morte.
A chaga mal curada
E o remédio abençoado.
Sou a boca que come,
A que cospe também sou.
Sou a juventude que se perde
E a velhice premiada.
Sou o sorriso imotivado,
O vácuo da existência
E a plenitude do amor.
Sou assim,
Inteiro confuso...
Inteiro orfão
Do desejo que mal me satisfaz.
Sou assim...
Você,
Eu...
E algo que nem sei.
Assim sou...
Todo obra de mim.