Canção ao vento da desigualdade.
Canção ao vento da desigualdade.
- Ouvis... Reconhece?
São as notas soadas de um violão
Acordes dissonantes que cantam em prece
As tristezas e amarguras do coração;
E olha como baila o som...
E ao vento revoa aos meus ouvidos,
As melodias e a mudança de tom.
Não és apenas uma canção
Ao lado da triste avenida
São os apelos e cantares da emoção
Na alma tangida e descabida...
Mas não reconheces?
Esta sonorosa canção... - Não sabeis qual?
Oh, isso de pouco me entristeces...
E me lembras de tão quanto o mundo é desigual.
“Sabeis, o mundo de todo possui uma grande ignorância, e desigualdade, além da política e social, a desigualdade educacional, neste pouco tempo de vida já arrastado pelas longas avenidas e estradas de chão aprendi na música e na poesia uma curta salvação... Mas ainda é triste a falta de conhecimento e importância dada a este... não se podem tocar melodias sem saber como as faz, nem escrever um poema se não souber usar os verbetes e os fonemas, mas num país de analfabetos é um tanto hipocrita e descabido eu disto falar, mas é uma verdade insistente e latente como a desigualdade e a ignorância tornou-se uma doença, mas não viral e contagiosa, mas sim uma apática e que é cultivada aos poucos durante todos esses seculares anos brasileiros e mundiais... Povo burro é povo de cabresto, povo obediente, povo culto e educado, não com escolaridade, mas sim com educação, é povo revolto e reformado.
- Diga sim à revolução cultural e educacional brasileira! Diga sim, à arte".