MORTE SOCIAL

Morte uma prática diária, dor inesquecível da candelária

Na cidade, no campo, no lar invade friamente as noites de luar

Ceifa-se a vida por motivo banal, um par de tênis, algum sinal,

a forma de olhar, o real

Há infinidades de armas potentes para matar

A descriminação, o silêncio, o simples ato de rejeitar

A palavra, uma única ação, desfalece o frágil coração.

Adelson Anjos
Enviado por Adelson Anjos em 26/10/2007
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