MORTE SOCIAL
Morte uma prática diária, dor inesquecível da candelária
Na cidade, no campo, no lar invade friamente as noites de luar
Ceifa-se a vida por motivo banal, um par de tênis, algum sinal,
a forma de olhar, o real
Há infinidades de armas potentes para matar
A descriminação, o silêncio, o simples ato de rejeitar
A palavra, uma única ação, desfalece o frágil coração.