Ao pó da terra
Vejo o decorrer da luta.
Da cruel disputa,
Do homem pela Terra.
E nem a morte encerra,
Essa batalha inglória.
Onde não há vitória.
Da terra que espalmo,
Não tem um só palmo,
De posse absoluta.
E dessa terra bruta,
Ainda mais devoluta,
Tal qual pó seremos.
Um a um e enfim...
E quando chegar ao fim,
A ela voltaremos.
Adriribeiro/@adri.poesias