Ao pó da terra

Vejo o decorrer da luta.

Da cruel disputa,

Do homem pela Terra.

E nem a morte encerra,

Essa batalha inglória.

Onde não há vitória.

Da terra que espalmo,

Não tem um só palmo,

De posse absoluta.

E dessa terra bruta,

Ainda mais devoluta,

Tal qual pó seremos.

Um a um e enfim...

E quando chegar ao fim,

A ela voltaremos.

Adriribeiro/@adri.poesias

Adriribeiro
Enviado por Adriribeiro em 16/10/2020
Reeditado em 02/12/2020
Código do texto: T7089104
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