Sonho insone
Quanto vale a lágrima
Que seca ao vento
Pelo o vazio da fome
Pela injustiça sem nome
Pelo sonho que abandone
A noite insone
Pela manhã sem amanhã
Sem o homem.
Que não se faça a lágrima rolar
Que não haja fome
Justiça seja o nome
Que nosso sonho some
Que o sono digno
Anuncie o amanhã
Humano