Das pragas do tempo

Andava a solta pelas ruas e calçadas,

de esquina em esquina se multiplicava.

Às vezes implícita, noutras se explicitava.

Reside nas sombras com medo da luz,

manifesta-se de boca em boca,

como uma praga do tempo em pleno século XXI.

Está sempre aqui e ali, em todo lugar,

não desvia, também não enfrenta,

só fica aguardando a hora perfeita chegar.

Aproveita-se do ódio de classe,

da moral e dos bons costumes para perdurar.

Portanto, essa onda fascista precisa acabar.

Eliezer Antunes de Oliveira
Enviado por Eliezer Antunes de Oliveira em 19/09/2020
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