As dores de Allepo
as dores de Aleppo, são minhas dores;
as lágrimas que ali não escorreram e nem poderia,
são as lágrimas que escorrem aqui;
o olhar atônito, catatônico, obscuro,
é o olhar que carrego comigo;
a angustia oculta pelo pueril,
é explícita em meu peito;
a incerteza de um simples futuro
é, para mim, a certeza de um futuro sombrio;
a esperança, ali, ainda incompreendida, essa, jamais deve sucumbir
e, aqui, ela está mais viva do que nunca.
que as nossas preces enxuguem as lágrimas de Aleppo,
afaguem as dores de Aleppo e façam renascer a esperança em Aleppo!