Tolo de grife
Quebre os teus paradigmas.
Oh, tolo ser da boca vulgar .
Se estoure na tua vacância sonsa, manca,
Sem amplexos.
Tuas palavras chulas
Tua falta de chuvas, oh, ser sem nexo.
Caia sem saias, saídas mal idas,
Nunca sidas, oh, cadáver do horror
Feche essa boca hirta,
Essa matraca falida, voz pária, maldita!
E não perturbe, (faça o favor),
Não perturbe a minha flor...
Não, embote a minha cor,
Com teu trajar frígido, fingido,
Sem rigor, mel e sabor.
Vá sabotar o diabo,
Com tuas preces contrárias,
Às minhas lutas, meu mundo
E seu valor .
Fera mesquinha,.
Erva daninha
Sem opulência ou decência.
Nem ousar,
Pisar o meu límpido jardim
Minha esperança,
Minha fé
Minha terra em tapete
Meu País, planeta e semelhante,
Do alto do teu já tísico palácio. ..
Queres tuas mornas normas ditar?
Sabes tu oh, obscena?
Sabes tu, que sabes tu?
Da fome da cria
Da dor da mãe?
Do pai os olhos, o arrancar?
Que limpeza a malévola dama quer ensinar?
Limpar as lágrimas do trabalhador?
Ora, enfia tua santa covardia,
Onde melhor lhe aprouver!
E não te dou nexo, sexo, ou cor!
Nem estatura, nem valor.
Pois não tendes piedade,
Do semelhante, irmão e igual
Mas gozas de forma covarde
Ao jazido, caído!
Ao da vida, extorquido.
Do alto do teu inferno ,
Com ares de superior
Tu exiges a goela
O rim, o fígado e a moela,
Do teu inferior .
Donde então,
Tu te garantes
Ser sombrio
Sem fulgor
Para que sejas,
Mero(a/e) sobrevivente,
Mesmo que porcamente,
Tocas teu asmático tambor
Rumina teu terror e (lambão), discurso mouco!
Oh, ser impudente!
Quão sóis, desumano e indecente!
Tu, me enojas...
"Engulas, teus paradigmas
" .
Oh, pífia ave,
De oportunas asas aparadas.
Tonta grasna,
Eis tu!!!
Dorothy carvalho
Goiânia, 18/04/2020
4:12 manhã _