Eu saio do transe
e volto à realidade
do agito da rotina
fracionada.
Esbarro nas mesmices,
contorno frases
e fases tempestivas.
Preciso de ar.
Sou nada.
Melhor calada.
O sinal estava ali
No meio da folha.
Eu li.
Resolvi guardar.
O silêncio é arma?
Estou minada.
Podemos continuar...
05.03.18