PREFIRO SER
Prefiro ser a anomalia
A ovelha negra, o cancro
Do que ficar sentando num banco
Para coreografada acrobacia
Prefiro ser aquele nó na corda
Do que a corda que amarra
O instrumento que agarra
Para aquilo dorme e acorda
Prefiro ser número longe da equação
Do que a desenhada geometria
Prefiro ser e sou a geografia
Áspera, disforme, sem padrão
Jonnata Henrique 07/12/19