NOSSA BRASÍLIA
Brasil,
Cartão postal da criminologia
Palavras ao vento,
Lei de quadrilha.
Brasil,
Sem rumo, sem trilha
Castelo de mentira
Chamado Brasília.
Por cima dos panos
Um sorriso, um amigo
Mas quando a corda bambeia
Tu vê a cor do perigo.
Crime organizado,
Lei de conto de fada,
E se a casa cai
É delação premiada.
Assembleia nacional
É encontro de Cascavel,
Onde já se viu
Que crime cruel.
Brasil,
País que faz o quintal de aluguel,
Letra tão doce,
A um contexto de fel.
Atuante do sistema
Penitenciário,
Governa Brasília,
Extermina usuário,
Burocratiza visita,
A carcerário
Bandido de terno faz,
Faz ralé de otario
O moleque conhece a brasa
E a favela da a asa
Aí vem a fundação casa
E a sua doutrina só atrasa
A função da fundação
É endireita o que tá torto
Não ser ração
Pra no futuro ele tá morto
O cigarro tá queimando
Na boca do inocente
O presídio grita
A favela sente
O vigilante age
A mídia o acusa
Sistema que coage
Faz dele alma confusa
Reclusão social
É a brecha do sistema
O maluco fica solto
E volta a ser problema
Reclusão
É o porém no pé da letra
Pra Sair da prisão
Tem que escolher ser careta
Mais um 7 a 1
Pais de 171
Mais um 7 a 1
17 anos já bebum
Mais um 7 a 1
Pivete frequenta fórum
Mais um 7 a 1
Abordagem que faz bum
Dê a Deus o que é de Deus,
E a César o seu também,
Me devolva o que é meu,
E em notas de cem.
"Tá cheia de multa
E IPVA essa Brasília"
Congresso como mais crime
Que Pablo Escobar Gaviria
O rato da o mandato,
Num ato de desacato,
Violação,
Pior que estelionato.
A mídia anuncia
O ocorrido de um fato,
Mais um candidato,
Que cai na lava jato.
Parece que a cota
É o problema da nação,
Já faz cota que eles rouba,
Da educação.
O político imbecil
Não investe na escola
Brasil Sil Sil...
Pátria do auxílio esmola
Olha que pecado,
Negligência no hospital,
Chora dona Rosa,
ao ver o telejornal.
Precário sistema
Com a saúde do brasileiro
Falta ambulância
Luz no banheiro
Cama pra deitar
Água no chuveiro
Qualificação de médico
De enfermeiro.
A trilha do Brasil
É rumo ao desespero
O mundo é a calçada
O Brasil o bueiro
Doutrina corrupta
Põe no ralé um terno
Faz dele marionete
E transforma aqui no inferno
Passo aqui a letra
Do leigo ao astuto
Não se da poder
Pra político corrupto
O maior culpado
Por esse cenário
É o capitalista
E o proletário
Que não se propõe
No seu ideais
Se contenta
Em doutrinas banais
Política que decreta
O que eu escolho
Faz eu de irracional
Me põe um par de antolho
A massa de manobra
Do iludido eleitor
Usado como bobo
Na mão do malfeitor
Escravos do sistema
Cativos de opressão
Corrupto e caneta
Rima com destruição
Pregam respeito
Mas vivem divisão
Batem no peito
E agregam corrupção
"Rouba, Mas faz"
Notícia dos jornais
Favela equipada
Com estoque e arsenais
Policia que coopera
Com grupos marginais
Eleitores tratados
Como animais
Tudo vem
De um sistema extremista
Ou é libertino
Ou é fascista
Homofóbicos
Racistas
Presidiários
Antipacifista
Ingênuos
Bando de sem noção
Ventríloquos
Bichos de estimação
Fazem guerra
Escravos de opinião
Somam mentiras
Entre si vivem fração
Se acaba com Brasília
Aqui vira ditadura
Melhor volta para o índio
E cancelar essa loucura
Caminhada torta de "500 ano"
Cagada começou na mão do lusitano
A aba do tapete tá até levantando
De tanto sujeira debaixo do pano
De 4 em 4 anos
Vê a cara do mesário
Que ri em pensamento
Te chama de otário
Acorda de manhã
Calça teu chinelo
Toma teu pingado
Teu pão com caramelo
Muda seu dilema
Não viva de farelo
Tijolo por tijolo
“Nois” desfaz esse Castelo
Dê a Deus o que é de Deus,
E a César o seu também,
Me devolva o que é meu,
E em notas de cem.
"Tá cheia de multa
E IPVA essa Brasília"
Congresso como mais crime
Que Pablo Escobar Gaviria