Na entrada do Castelo de Versailles

*PARIS


Jamais sonhei em pisar teu porte
da história, que nas palavras eu li,
das lutas e vitórias que comovem,
mas ali cheguei, e teu encanto eu vi.

Uma cidade pálida, fria, sem folhas
que o gelo apagou, mas virá noutra
estação, verde a enfeitar sem escolhas
o olhar ávido do turista em outra

emoção. Não conheci Paris, apenas
rabisquei uma olhada distante, da
cidade antiga, igual na arquitetura
nivelada as classes favorecidas.

Adentrei o Museu do Louvre assim:
uma hora, extasiada na arte milenar
e o pensamento rápido fugia para vê
as mãos hábeis para esculpir, pintar.

Tão imponente e extenso outro espaço
na multidão, o Palácio de Versailles,
como relâmpago foi apenas um naco
a procura do Rio Sena com belos ares.

Nas ruas poucos ônibus, raros rostos,
por baixo da terra o povo fervilhava
automóveis paravam a um pé exposto,
o arroz e feijão? O sabor nem sonhava.

Não conheci a Paris moderna, colorida
aonde habitam os menos favorecidos,
também um grande centro econômico,
de contrastes, nos arredores conflitos...

Canto para ti Paris da arte, da fortuna
onde o euro pesa como ouro e poder,
na fé religiosa, nos templos, uma lacuna
que o visitante busca sem esquecer.

A Torre Eiffel, majestosa edificada
tal qual o Cristo Redentor do Brasil,
o olhar avista em qualquer jornada,
como guardiões, no seu belo perfil.

Sonia Nogueira - 21/03/2015



Em um dos salões do Castelo de Versailles

Em Rio Sena


Em Aeroporto Sharles Degoule

Monalisa, original

São muitas fotos, postei só essas.
Sonia Nogueira
Enviado por Sonia Nogueira em 04/10/2019
Reeditado em 19/09/2020
Código do texto: T6761158
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