A DEPRESSÃO

A DEPRESSÃO (POESIA)

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

De um grande distúrbio da personalidade que a leva a uma desorganização,

A gravidade comportamentais anormais estimuladas a diversas variações,

Quadros neurológicos patológicos das psicoses a uma imaginada deserção,

A doença mental compensada pelo surgimento de destrutiva mania, a depressão.

A redução do consciente intelecto a sua completa e imposta ativação,

Surgimento no estado de ânimo atravessado às diversas perturbações,

Tristezas inconsoláveis pelo pessimismo a sua intercalada visão,

Desprezo e desapegos à sua própria pessoa na relação dada a seu ego pela compaixão.

Culminante na idade mediana da vida podendo aparecer por alguma qualquer decepção,

A melancolia tendenciada as distintas causas a uma determinada complicação,

Herança genealógica ligada a uma pragmática física na constituição,

Obesidades das mais frequentes a falta de convivência por cada aproximação.

Lentamente ou bruscamente variando quando há de vir a inicialização,

A uma visão perdida distanciando longe as margens das diversões,

Tristeza que futilmente vai ao choro a ausência amiúde de uma sutil motivação,

Da perda da vontade de viver a persuadir no seu mundo de solidão.

Das amizades ou convívios pode sair um antídoto a amigável solução,

Dando os esticados braços poderá solidarizar o elo entre as mãos;

Aproveitando os momentos agradáveis como que de restauração,

De uma bela música, ou consulta aos efeitos colaterais de uma medicação.

Da desolação ou ruína aumentada pela sua auto desvalorização,

Dores de cabeça, fadiga, prisão de ventre, a falta de apetite pelo afastamento da alimentação,

Perda de peso a balança detectada da autuada imperfeição;

Da impotência por cada hora do sentimento em sua arriscada redução.

Da insônia ligada ao seu complexo mórbido de inferiorização,

A coletividade perplexa de um mundo dependente de unificação,

Prognóstico contextualizado pelo laudo de uma medicada avaliação,

De agressivo ao perigo do seu modo de intervenção.

Da morte desejada como que de solucionada resolução,

Desejando morrer a demência irreversível acima de sua desconstrução,

Da não vontade de viver ultrapassando limites compulsivos a qualquer impressão,

De poder levar ao suicídio se não houver precaução.

De um mundo do eu fechado a nenhuma animadora lição,

A se matar pelo suicídio a sua imposta descrença a uma tratada orientação.

O mal deste século a ganhar aliados etnológicos da facilidade a qualquer ação…

De tudo que tem a mão a que gera a patologia da tempestuosa depressão.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 11/09/2019
Reeditado em 24/07/2020
Código do texto: T6742503
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