Dia de Caveirão
Eu saí pra comprar livro
E quando voltei eu vi a morte
A má sorte de quem saiu
E foi comprar pão
Eu saí pra comprar livro
E quando voltei eu vi a morte
A má sorte do barbeiro
Que afiava as mãos
Eu saí pra comprar livro
E quando voltei eu vi a morte
A má sorte dos meus sonhos
E da minha inspiração
A vida deveria ser como um livro de ficção
O menino estaria a vender pipocas
Ao final do dia, varreria-se a barbearia
E no espaço literário, eu cantaria