Dia de Caveirão

Eu saí pra comprar livro

E quando voltei eu vi a morte

A má sorte de quem saiu

E foi comprar pão

Eu saí pra comprar livro

E quando voltei eu vi a morte

A má sorte do barbeiro

Que afiava as mãos

Eu saí pra comprar livro

E quando voltei eu vi a morte

A má sorte dos meus sonhos

E da minha inspiração

A vida deveria ser como um livro de ficção

O menino estaria a vender pipocas

Ao final do dia, varreria-se a barbearia

E no espaço literário, eu cantaria

Ed Ramos
Enviado por Ed Ramos em 09/09/2019
Código do texto: T6741196
Classificação de conteúdo: seguro