ORFEU E EURÌDICE (POESIA)
ORFEU E EURÍDICE (POESIA)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Orfeu filho de Eagro rei da Trácia e da musa Calíope a flertar,
Eurídice sua amada e esposa, era como acima de qualquer elucidação,
Cantarolava com supremacia as canções que existiam ou as que veio criar,
Músico de exímio ou de maior talento elevado as destrezas de cada canção.
Eurídice por sua vez correspondia a este imenso amor por lugar a lugar,
Por um amor amado pelos deuses as luzes da significante oblação,
As vistas de Zeus e da sua deusa esposa Hera a consolidar,
Este romance entregue a obsessão de uma ardente paixão.
Que com a sua lira Orfeu domava as feras das que a podiam atacar,
Encantava todos musicando as melodias por majestosa inspiração,
Adornava a natureza pelos ares extremos das luzes a divagar,
Integrante da expedição aventureira dos argonautas: ou atrás do velocino ou tosão de ouro com Jasão.
Passando pelo Egito as terras novas a que veio a visitar,
Dos passeios ou peripécias as desconhecidas gentes a suma voluntária intenção;
Os sons melodiosos de sua lira que a seus pés vinham deitar,
Docemente deleitavam muitas feras as belezas da sua profunda canção.
Diversas destas feras adornadas desfaleciam com os olhos vindos fechar,
Com a sua amada esposa Eurídice ao seu lado na admiração;
Não podendo Orfeu parar nem que uma corda da sua lira fosse arrebentar;
Por entre tantas bestas feras tinha que mostrar toda sua fenomenal aptidão.
Por quem um dia foi interromper uma melodia a terminar,
A incontingência de uma provocada ou ocasional predestinação;
Descontentando uma peçonhenta serpente que veio a Eurídice picar,
Desta picada ela veio a morrer sustentada a sua promulgada condenação.
Para a profundeza do inferno pra onde ela Eurídice foi a despencar,
Tendo Orfeu que providenciar o seu resgate descendo até às trevas para lhe buscar;
No som das suas melodias harmoniosas musicadas com ilustração,
Transportado pelas viagens dos deuses do Olimpo como que de condução.
Chegando lá aproximou do comando para perguntar:
Pedindo a Ades a sua permitida absolvição como assumida precaução,
Ao som da sua lira e do seu maravilhoso canto a agradar,
Convencendo as divindades do inferno a sua esperada libertação.
No que ele conseguiu sobre o suplício de uma eterna obrigação,
De os dois não olhar e nem voltar atrás daquele sombrio lugar,
Enquanto procediam andantes perante as sombras das assombrações;
Até sair das chamas infernais a que causavam a vir queimar.
Orfeu transgrediu este juramento a injúria a que sujeitou a pagar,
De nunca mais vir a ver Eurídice as suas verificações,
Enfureceu os deuses pela sua desobediência veio a transtornar;
Das desgraças causadas pela perda do seu grande amor vindo a penar.
Deste amor de Orfeu e Eurídice foi que de uma grande história de amor, a amar;
Conquistado a sua brandura ou a sublime beleza das suas dedicações,
Enriquecendo qualquer história que o tempo pode vir a contar;
De buscar a sua amada para o seu lado sobre qualquer que fosse a sua interdição.
Zeus por sua ira fulminou Orfeu por fim a terminante destruição,
Dilacerado pelas Bacantes do destino que a fez como que de afetar.
Sacerdotisas cultuosas a Bacon com gritos de contradição,
Mulheres que lutavam bravamente com quem vinham a enfrentar.
A desobediência de Orfeu despertou a ira dos deuses a castigar,
O amor entre ele e Eurídice a sua tenebrosa separação,
Orfeu a rebeldia procurou razões que a veio a ele retaliar,
Que nem mesmo as suas melodias incitou a sorte de algum perdão.
Orfeu e Eurídice de um amor que as naturezas belas a faz como de elevar.
Do amado a sua amada predestinado a um amor Bravo a cantar.