Arbitrariedade
Nos becos do território negro
Nas vielas das comunidades
Não obstante haja arrego
Pode-se atirar à vontade
É a ordem do déspota
Que disputa o trono
A do céu definir a rota
A ferir os direitos humanos
São mortes divulgadas por dia
Uma contagem errada
Há as dos passageiros da agonia
E das promessas mutiladas
O que esperar do juiz?
Que decora os estatutos
Que jura cumprir a lei do país
Que se diz absoluto