VERDADES PASSAGEIRAS E ETERNAS

VERDADES PASSAGEIRAS E ETERNAS

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Por uns instantes na vida a gente sente, vive e descreve,

Coisas que dá e passam feito efeito colateral,

Ou talvez resíduos de nódoas retirados a reagentes como aguarraz...

Uma medida esculpida a estirada as vanguardas das modas,

Reiteradas nos modelos das sociedades das tantas elites,

Fatos como fotos rotineiros das contempladas rodas;

Assuntos discutidos cada qual com os seus convictos palpites;

Uma respaldada tristeza ou uma contagiante alegria ao convite.

Numa verdade certamente coerente,

Mas... mais do que nunca passageira e eterna;

A deduzir numa ideia, reclusão ou conclusão a expansão,

Nas rotas ou rumos que pra tudo de geral existem...

A memorável imagem do convívio que tudo assiste.

Na perseverância a quem pela força de vontade a tudo persiste,

A tudo mesmo que estiver ao alcance de cada mão,

Dos balanços sísmicos que as ordens contrabalanceiam;

Dos malabarismos das danças requebradas por cada intrépida perna;

Patologias daquelas crônicas ou comuns como febre ou mesmo artrites,

Espirros dos resfriados ou mesmo pego por uma aproximação como renite;

Dos envolvimentos englobados das atitudes ou práticas coniventes,

Dos que está como ultrapassado ou está atuante as vanguardas modernas.

As posições dos planetas verde-azulado como a terra ou vermelho como o marte,

Daquilo que não queremos mais jogando fora como descartes;

A que amamos e resguardamos do amor a uma intensidade latente,

Abrasados simultâneos como duas partes que se encontram quentes,

Comprimidas pelos elos dos braços usados a formalidades das pressionadas correntes.

E que, as vezes, nos deixa convictos ou confusos a um estandarte;

E nos redime, aliando o horizonte longe ao poente ou nascente do mar a pura arte,

Da instabilidade da carente pobreza, da estabilidade da farta riqueza,

Que faz pensar que para vida viemos viajantes para uma aprendizado estágio;

Destinando a uma outra vida repletas das realizações dispostas as sublimes realezas;

Completas dos atos belos e bons copiados legalmente como imitados plágios;

Parecendo sempre através dos inexploráveis momentos ganhos a proventos;

Paixões que relevam disparado o coração até quando na tensão ele sofre um enfarto.

Que nos fazem descobridores ou desbravadores aventureiros...

Por dimensões em proporções espalhados por cautelosos presságios,

Aprimorando o mundo para um mundo aprofundado nas propulsões da arte.

Cheios de inovações das novidades, qualidades e boas surpresas

Tornando muito forte a vulnerabilidade daquilo que é frágil;

Posicionados as razões circunstanciais as estâncias dos encartes.

Num mundo do infindável lisonjeio passageiro e eterno à parte.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 25/03/2019
Código do texto: T6606932
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