O Brasil em oximoro
Saudades do amor
Da minha pátria com todas as cores;
Que vivia sem medo do vermelho entre flores.
Saudades da luta pelos párias
Do combate à fome, do “sim” para vida
Sem clichês dos parvos:
Panegírico, hoje, da velha nova Rebúplica.
Saudades dos sonhos
Que hoje acabamos a salvas de tiros
Enquanto das favelas ainda
Escuto os gritos dos oprimidos.
Saudades da cultura indígena
Quer será novamente disseminada
Por outros “Cabrals” e “Cortezes”
Que, hipócritas, matarão novamente
Em nome da pátria solene.
Saudades de viver sem paradoxos
Cantarolando esperanças brasílicas
Ao empurrão dos ventos dos trópicos
Com amor, paz, que dispensavam ódios.
Saudades do amor
Da minha pátria com todas as cores;
Que vivia sem medo do vermelho entre flores.
Saudades da luta pelos párias
Do combate à fome, do “sim” para vida
Sem clichês dos parvos:
Panegírico, hoje, da velha nova Rebúplica.
Saudades dos sonhos
Que hoje acabamos a salvas de tiros
Enquanto das favelas ainda
Escuto os gritos dos oprimidos.
Saudades da cultura indígena
Quer será novamente disseminada
Por outros “Cabrals” e “Cortezes”
Que, hipócritas, matarão novamente
Em nome da pátria solene.
Saudades de viver sem paradoxos
Cantarolando esperanças brasílicas
Ao empurrão dos ventos dos trópicos
Com amor, paz, que dispensavam ódios.