E QUE DIVERTIMENTO

E QUE DIVERTIMENTO

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Vamos brincar com os brinquedos que é para brincar,

Pular amarelinhas rodando com as danças de rodas a girar,

Do jogo da sorte pela glória que é de tabuleiro pra jogar,

De um jogo de bola pelos campos das várzeas a rolar.

A escorregar em um escorrega em uma praça a divertir,

Balançando sob um balanço a velocidade de a tudo seguir,

Gangorras para um lado descer quando o outro lado subir,

Dos fogos de artifícios lá pelo alto ao estouro esbravejante explodir.

Pelo imperdível programa de uma animada trama,

Pulando em um colchão estendido em uma cama,

Roupas sujas encardidas com os tombos ou mergulhos nas poças de lama,

Rolagens sobre a superfície acolchoada de uma vasta grama.

Flutuantes bailados pelas grimpas celestiais das voadoras plumas,

Balões vagando no vento as esponjas levitadas das levezas das espumas,

De um grupo de crianças intituladas as embaladas turmas,

Papagaios, para-raios ou pipas sobrevoando os odores que a algo de bom perfuma.

Roupas as características das acompanhadas modas,

Jardins modelados expressando as especificações características das podas,

Dos saltos saltitantes praticados pelo momento de quando pula corda,

Dos que param a alusão de um ofertante que a prenda o aborda.

Brincando de bonecas como que de casinha com uma fantasiosa cozinha,

Costura alinhavando as bodas com uma colorida linha,

Bonecas tratadas as contas enfeites das marítimas conchinhas,

Bustos formados as formas de gesso com água e farinha.

As bolas de gude a que tem de apostar,

Peões enroscados as cordas lançados para rodar,

Piques ou pique-esconde a esconder para o outro a achar,

Apostando pelo que é ímpar ou mesmo pelo que é par.

A roda gigante que a transporta a mais alta locação,

De um parque ou circo a hora marcada do espetáculo a lotação,

Bicicletas ou velocípedes pedaladas pelas calçadas a empolgação,

De um bicho de pelúcia como de um urso, cão ou mesmo de um peludo leão.

Cantando e batendo palmas a uma infantil cantoria as vias,

Sonoridades as revoadas das contagiantes cotovias,

Contando as cores dos carros que passam e ultrapassam pelas rodovias,

Brinquedos e biscoitos são tudo parte de um acervo regalias das alegrias.

E que divertimento extravasados a todas as contentes serventias de cada mania.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 14/11/2018
Código do texto: T6502450
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