ESTRELATO
ESTRELATO
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Luzes das velas que reluz nas águas limpas das passarelas,
Instruídas pelos sonhos por uma estupenda luminosidade a tela;
Por uma atraente flor que desponta a aquela aquarela mais bela,
Desfiles que das celebridades uma filmagem ou foto a gera.
Dos respingos das deliciosas caudas dos doces com as suas remelas,
Correntezas dos rios acalantadas pelos rios pelos frios que a tudo gela,
Brilhos sobre os pisos escorregadios das reflexões que a alvo mela,
Pelos aplausos levantados pelos gritos de quem fascinado se esgoela.
Ganhando ou perdendo tudo subindo ou descendo para o cume de uma serra,
Do romance, aventura, trama ou drama as imagens de uma intensa guerra,
Viajando para outro planeta ou mesmo fazendo algo de útil a terra,
Pelo alvo que a mira acerta ou pelo despreparo de quem a tudo erra.
Por que se dá sempre bem ou por quem a opção do azar se ferra;
Predileções a aclamações pelo louvor que vem de alguém que berra;
Escorrendo pelo prestigio que corre solto expelido ruim pelo escape que aterra,
Cadentes desejos contentes longe de todas as tramoias de impulsos que emperra.
Como barcos deslizando sobre águas com o vento soprando sobre as velas,
Temporadas das flores e frutas as porções das saborosas seringuelas,
Temporão das frutas verdes ou maduras como amarelas,
As portas trancadas pelas segurança das vedadas tramelas.
Por sorrisos estonteantes das esperas sobre os olhares das janelas,
Pelos brilhos refletidos pelos cromados prateados das fivelas,
Manhãs ensolaradas vistas pelos morros as alegorias símbolos das favelas,
As estrelas exaltações por uma irradiante luz das mais bela.
Do céu sublime como uma majestosa arte exposto a uma elaborada tela,
Estrelatos das estrelas ultrapassando das homenagens encaminhadas como manivelas.