ESTRADAS
ESTRADAS
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Por onde caminham os pássaros repentistas,
Das ilusões desfilam pelas suas entranhas arpejos flautistas,
Um a um tumultuado as impetuosas listas,
Das pegadas marcadas pelos vestígios das enfaixadas pistas.
Dos velhos objetos próprio do uso habitual a perscrutar,
De um patamar acima sobre um dorso coleção a guardar,
As estradas cercadas das ocasionais escoriações,
Por pelejas transitáveis pelos canteiros dos jardins as matizações.
Realidades de quem vai ou vem endereçadas as visitações,
Crianças brincando nas calçadas as vistosas animações,
Semáforos a indicar o perigo a quem estar por atravessar,
Das marcações pelo chão dizendo que é por ali que tem que passar.
Praças que passam as claridades das suas iluminações,
Parques ou circos com os seus ingressos das roletas por numerações,
Praias extensas ingressadas pelas areias ventiladas do mar,
Turistas divertindo pelo que há de instrumento a abraçar.
Dos números pelas procuras de quem tem algo a encontrar,
Dos ares pitorescos daqueles afrescos dos aviões a sobrevoar,
Edifícios arranha-céus as ruas das procuras diaristas,
Amores representados pelos papéis atores incorporados por cada artista.
Das realezas realizadas as vontades realistas,
Dos postes pelos fios energizados a carga cotista,
Pelas numerações as ações fazem as suas constatações,
A quem anda acha um perdido das falas discutidas as preleções.
Dos passos das informações que surgem as páginas dos jornais e revistas,
Viadutos falam favores das integridades das supostas transgressões,
Estradas a cada mão itineram direções pelos sentidos das apontadas pistas,
Das faixas de induções nos aclives e declives transitados das velocidades as transposições.