FILOSOBUSCA

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Por entre as luzes de um corredor urgente,

Através das sinalizações dos tráfegos as significâncias,

Faróis distanciam pontos estratégicos pelas estâncias,

Levando os acasos para bem longe as maiores distâncias,

Dos atropelados as causas dos acidentes sobressalentes.

Por entre os sentidos dos trópicos adiantes,

Sem nenhum rumo sem nada dos ramos,

Por entre os lugares que passarem as esferas dos canos,

Tempestades a correr e socorrer as vistas das ilustrações dos panos,

Procuras por diversos locais encontram raios relampejantes.

Por entre os silêncios estendidos das urnas ocupadas e desocupadas,

Por buzinas das sirenes barulhentas dos estardalhaços procedentes,

Estradas estendidas por precisões distanciadas das extensas correntes,

Capturas vertiginosas das marcas digitais das prontidões, ou das misturas diluentes,

Dos seres existentes as imersões de cada alma transeunte pelo passeio de cada calçada.

Desarmes das horas funcionando pelos rumos a que a direção apontar,

Conversas entendidas a grupos pelos assuntos relevantes,

Passantes passageiros veiculares trafegados da investigação doravante,

Do quer for da lei ou contra lei intencional pelo mercado traficante,

Multidões que movimentam vazantes as pelejas dos que há para procurar.

Praças, postes, postos, pontos das demoras a que é submetido a esperar,

Luzes dos letreiros da mensagem exposta a monções da proporção,

Músicas nos rádios, palcos ou televisões a uma nova anunciação,

Lentes, lotes, lutos ou litígios dos documentos ligados a procuração,

Viagens constantes das precisões distantes faz de uma procura a que tem que achar.

Das escuridões escondidas a que se deva a espontaneidade de que se tem para achar,

Do chão a qualquer superfície de que deparamos a algo a que se deva propício pegar.