NA ESCURIDÃO DA NOITE
NA ESCURIDÃO DA NOITE
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Na escuridão da noite um brilho que acende e instantâneo apaga,
Fazendo dos noturnos costumes os amantes amar aquilo que a afaga;
Sobrevoam os cumes dos montes e residências itinerando as estradas,
Reflexos lacrimejantes iluminam as flores pelos brilhos cromados das espadas.
Assovios espécies surgem nos silêncios distantes das estações aladas,
Refúgios segredados pelos lampejos reluzindo indícios da madrugada;
Casais entocados a roçar carinhos dispostos as incitações desesperadas,
Por perambulações mediantes que as condenações a classificam como depravadas.
Do que está pelado indecente ou denudo empastado a calça arriada,
A uma música alta a refletir bagunça de uma festa para ser dançada;
Da embriagante bebida contadas aos goles pela sua aproveitável tragada,
Ludibriados pelos entretenimentos inebriados por uma divertida noitada.
Pela fotografia em uma parede apresentando uma pessoa pelada,
As reflexões dos espelhos que imita tudo de uma imagem as coordenadas,
Das peripécias animalescas exibidas as encenações das atitudes levadas,
Daquela boca discutida ou aflita a procura de alguém para ser beijada.
Enamorados embarcados pelas viagens longas do amor a invernada,
De onde há casais amontoados de romantismos as portas e janelas trancadas;
Dos furtos que obrigam as responsabilidades a permanecer em locais trancafiados,
Daquilo que for preparado como de arrumação ou mesmo como de prensado.
Perfumes das flores magistrais nas elegâncias das passarelas ateadas;
Pelos fantasmas das imaginações que deixam muita gente assustados,
Dos sonhos daqueles de quem quer ir à frente no frete de um lote a ser transportado;
Dos silenciamentos das horas das imersões das privacidades das moradas.
Dos refúgios dos ladridos nos pronunciamentos a uma história a ser contada,
Vultos surgidos nas fictícias aparições por vezes a uma cotação inventada,
Dos filmes de amor com tantas pessoas a ser cariciosa abraçada...
Escuridão da noite desde que a começa até terminar a uma ostentação badalada.