FILOSOSONHOS

FILOSOSONHOS

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Sonhar que está andando sem sair do lugar,

Sonhar que está gritando ao longe que não dá pra ninguém escutar;

Artistas a procura de um papel a que sirva para se representar,

Cantores em formações com partituras daquilo que é para cantar.

Bichos rápidos camuflados as emboscada para a presa pegar,

Contas numéricas as operações a que deva resultar;

Dormir nos devaneios delirando por ai, a vagar,

Por bem distante ou por perto por qualquer encantado lugar.

De estar voando quando alguém ou algo tenta te pegar;

De estar pulando sem ter nada para pular;

Andando desgovernado à deriva até a hora de parar;

Parado por querer rápido a frente andar.

De chover muito a ponto de tudo molhar,

Escurecer e a noite não chegar;

Cego a que nada possa frontal enxergar,

Do sono profundo no sono a que não queira acordar.

De perseguir o que queira pegar,

Seguir compactuado as emparelhagens a acompanhar;

Científico a que queira pesquisar, ou investigar,

Pecaminoso pelo erro que incita o equívoco a errar.

Sonhar que está chorando até não parar,

Que na vida real é o oposto para tudo alegrar;

Dos versos a reversos revestidos para diferente enganar,

Se dar uma coisa uma outra de longe pode chegar.

De um lado sozinho do outro de mãos dadas vão passear;

Moradias próprias propostas para alguém que queira morar,

Sabores deliciosos a espera de quem queira provar,

Dos casais formados a formar um apaixonado par.

Dos sonhos possíveis ou impossíveis a que dá para realizar,

Imagens nítidas parasse ver, ou miragens que fazem ludibriar;

Sonho que desacorda no sono na hora de deitar,

De perseguir aquilo que está por se alcançar.

A andar tirando os pés do solo a caminhar,

Dos sonhos daqui para dormir, ou esperado pelo que tenha a se realizar.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 26/07/2018
Código do texto: T6400759
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