Impunes
Pela fresta sinto o amargo
De assistir ao impune alvoroço
Sobre velhos e moços
Que circulam pelo largo
A cada dia que passa
Há pescoços arranhados
Há cordões arrancados
Ao redor da praça
Há mordaças nas bocas ...
Há vendas nos olhos ...
Há algemas nos pés ...
Há anáfora de erros ...