As Ruas do Rio
As Ruas do Rio
Na entrada da noite
As ruas estão desertas
Não há ninguém a trafegar
Não há porteiras abertas
Há medo no trabalhador
Que andava a caminhar
E caminha a andar
Repleno de temor
É o crime a organizar
Os botes nos perdidos
Nos dias sem lei
Na arena dos bandidos
À margem eles vivem
A pescar nossos objetos
Com varas de ferro
E iscas de concreto
E se a Força prende o sicrano
Ou fuzila o fulano,
O resultado da Tarefa
Alerta os Direitos Humanos