As Ruas do Rio

As Ruas do Rio

Na entrada da noite

As ruas estão desertas

Não há ninguém a trafegar

Não há porteiras abertas

Há medo no trabalhador

Que andava a caminhar

E caminha a andar

Repleno de temor

É o crime a organizar

Os botes nos perdidos

Nos dias sem lei

Na arena dos bandidos

À margem eles vivem

A pescar nossos objetos

Com varas de ferro

E iscas de concreto

E se a Força prende o sicrano

Ou fuzila o fulano,

O resultado da Tarefa

Alerta os Direitos Humanos

Ed Ramos
Enviado por Ed Ramos em 29/04/2018
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