Acobertado
Acobertado
Está sob os alpendres de lã
No fim da madrugada fria
Essa cria do descaso da sociedade vilã
E surgem os motores a despertar seus sonos
E o pulo da cama é sem rumo
Pois fora desmarcada a zona
Até que os roncos durmam
No conforto da cama
E perdida ao longo do dia
Do lado da rua dá saltos
Porque ocorre o ataque da fome
Na figura que some do mapa