Acobertado

Acobertado

Está sob os alpendres de lã

No fim da madrugada fria

Essa cria do descaso da sociedade vilã

E surgem os motores a despertar seus sonos

E o pulo da cama é sem rumo

Pois fora desmarcada a zona

Até que os roncos durmam

No conforto da cama

E perdida ao longo do dia

Do lado da rua dá saltos

Porque ocorre o ataque da fome

Na figura que some do mapa

Ed Ramos
Enviado por Ed Ramos em 29/04/2018
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