O Regalo do Poder
Nos cárceres sem grades
Estão os célebres ratos
A passear no sereno
E a dormir na Supreme
A assistir de camarote
A morte do Rio
A derrota da sorte
E o calafrio dos homens
E o tempo que resta
É como o piscar do alerta
E uma coisa é certa
Não haverá escapula
Pois há o alvará de soltura
Que liberta as ratazanas
Que voltam às mesas
Do crime à paisana