O Regalo do Poder

Nos cárceres sem grades

Estão os célebres ratos

A passear no sereno

E a dormir na Supreme

A assistir de camarote

A morte do Rio

A derrota da sorte

E o calafrio dos homens

E o tempo que resta

É como o piscar do alerta

E uma coisa é certa

Não haverá escapula

Pois há o alvará de soltura

Que liberta as ratazanas

Que voltam às mesas

Do crime à paisana

Ed Ramos
Enviado por Ed Ramos em 29/04/2018
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