A Febre
A Febre
Não haverá mais bugios
Na mata do Mar de Atlas
A beber água no rio
Que mata a sede dos primatas
Pois o homem invade o verde
A arranhar o céu
Contudo edifica as paredes
Do seu nobre mausoléu
E a peste que mora ao lado
Via moscos sobrevoará
Pois a morte dos macacos
Não mais alertará
E muitos findar-se-ão
Vítimas dos vetores do mato
Pois o homem será a razão
Do seu próprio assassinato