Mãe Gentil

O bando os sonhos mata

De quem sua a pelanca

A utilizar a moeda de troca

Do lado delata

O Banco o dinheiro cata

De quem acua a grana tanta

A ceder a cédula toca

Ao fado da mamata

O mando a gorjeta ata

E atua com fama manca

A colher as pétalas de nota

No gado de lata

O manco a lei acata

E encrua na casa santa

A zombar das algemas mortas

No dado da gata

Será pois o Baiano sempre Magnata

A devolver um quebrado de torta

A viver na Barra, saia da mãe gentil

Pátria amada, Brasil

Ed Ramos
Enviado por Ed Ramos em 27/04/2018
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