Mãe Gentil
O bando os sonhos mata
De quem sua a pelanca
A utilizar a moeda de troca
Do lado delata
O Banco o dinheiro cata
De quem acua a grana tanta
A ceder a cédula toca
Ao fado da mamata
O mando a gorjeta ata
E atua com fama manca
A colher as pétalas de nota
No gado de lata
O manco a lei acata
E encrua na casa santa
A zombar das algemas mortas
No dado da gata
Será pois o Baiano sempre Magnata
A devolver um quebrado de torta
A viver na Barra, saia da mãe gentil
Pátria amada, Brasil