Acima de tudo, Geni
Vi cuspir dos fuzis de um Zepelim,
pelos céus de um solo americano,
meteoros fecais de ser humano,
como chuvas de balas de festim.
Vi um padre, um bispo e um decano,
—em preces— implorar ao Criador,
pra ungir o pecado com amor
e carpir, do sagrado, o profano.
As donzelas, rasgando seus preceitos,
bendiziam Geni, a meretriz.
As madamas baixavam o nariz
e cuspiam orgulho sobre o peito.
O medo anistiou o preconceito
pois, Geni, a putana infeliz...
calou, do Zepelim, todos os fuzis,
quando abriu o pudendo sob o leito.
Foi Geni, essa poça de defeito,
que modou a história do país.
Se outrora escapou-se, por um triz,
o zepelim voltou de outro jeito:
foi entregue nas mãos de um tal sujeito,
que mal sabe o que faz ou o que diz.
Vi cuspir dos fuzis de um Zepelim,
pelos céus de um solo americano,
meteoros fecais de ser humano,
como chuvas de balas de festim.
Vi um padre, um bispo e um decano,
—em preces— implorar ao Criador,
pra ungir o pecado com amor
e carpir, do sagrado, o profano.
As donzelas, rasgando seus preceitos,
bendiziam Geni, a meretriz.
As madamas baixavam o nariz
e cuspiam orgulho sobre o peito.
O medo anistiou o preconceito
pois, Geni, a putana infeliz...
calou, do Zepelim, todos os fuzis,
quando abriu o pudendo sob o leito.
Foi Geni, essa poça de defeito,
que modou a história do país.
Se outrora escapou-se, por um triz,
o zepelim voltou de outro jeito:
foi entregue nas mãos de um tal sujeito,
que mal sabe o que faz ou o que diz.