A Morte da Arte
A Morte da Arte
Onde as artes estavam a se misturar
Os talentos dadivavam gargalhadas
E sobre as mesas forradas de gargalos
Havia a alegria das letras espalhadas
Interrompida pelas rajadas de trabuco
Detonadas pelos perversos vagabundos
Que dominam o nosso mundo,
As nossas praças
E há dois corpos sobre os prismas de pedra
Que rodeiam o largo a entristecer a noite
Anfitriã dos nossos sossegos
Que chora a cada tiro do açoite de chumbo
E a arte morre naquele lugar...