A Morte da Arte

A Morte da Arte

Onde as artes estavam a se misturar

Os talentos dadivavam gargalhadas

E sobre as mesas forradas de gargalos

Havia a alegria das letras espalhadas

Interrompida pelas rajadas de trabuco

Detonadas pelos perversos vagabundos

Que dominam o nosso mundo,

As nossas praças

E há dois corpos sobre os prismas de pedra

Que rodeiam o largo a entristecer a noite

Anfitriã dos nossos sossegos

Que chora a cada tiro do açoite de chumbo

E a arte morre naquele lugar...

Ed Ramos
Enviado por Ed Ramos em 16/04/2018
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