A Febre

A Febre

Não haverá mais bugios

Na mata do Mar de Atlas

A beber água no rio

Que mata a sede dos primatas

Pois o homem invade o verde

A arranhar o céu

Contudo edifica as paredes

Do seu nobre mausoléu

E a peste que mora ao lado

Via moscos sobrevoará

Pois a morte dos macacos

Não mais alertará

E muitos findar-se-ão

Vítimas dos vetores do mato

Pois o homem será a razão

Do seu próprio assassinato

Ed Ramos
Enviado por Ed Ramos em 15/04/2018
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