CORES QUE SANGRAM

Verde das nossas (matas)

Da nossa rica floresta.

Onde pássaros

Já não mais cantam.

Nascentes são escarsas

E rios cada vez mais secam.

Amarelo reluzente (ouro)

Verdaderia herança

Intocável tesouro.

Está igual a comida de porco

Todo mundo mete a mão

E disfarçadamente às colocam no bolso.

Azul dizem ser do (céu)

E quão imenso céu.

Lugar para se voar livremente.

Hoje só da lugar

A enormes caixas de cimento

Designadas arranha-céu.

Branco é da (paz)

Todos já sabem.

Que paz que paz nada.

Não há paz quando há crimes

Não há paz, onde filhos matam pais

E pais matam filhos.

Wesley Moraes
Enviado por Wesley Moraes em 26/09/2017
Reeditado em 27/09/2017
Código do texto: T6125284
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