CORES QUE SANGRAM
Verde das nossas (matas)
Da nossa rica floresta.
Onde pássaros
Já não mais cantam.
Nascentes são escarsas
E rios cada vez mais secam.
Amarelo reluzente (ouro)
Verdaderia herança
Intocável tesouro.
Está igual a comida de porco
Todo mundo mete a mão
E disfarçadamente às colocam no bolso.
Azul dizem ser do (céu)
E quão imenso céu.
Lugar para se voar livremente.
Hoje só da lugar
A enormes caixas de cimento
Designadas arranha-céu.
Branco é da (paz)
Todos já sabem.
Que paz que paz nada.
Não há paz quando há crimes
Não há paz, onde filhos matam pais
E pais matam filhos.