PERDIDO NO TEMPO
PERDIDO NO TEMPO
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Não sei da hora em vista de uma comprida e camuflada serpente,
No crer por aquele que se diz crente,
Se passam as temporadas, temporãos e temporais,
Infâncias, Juventudes e adolescências que com o passar do tempo,
Se perdem por cada calvícies tempestuosas aos avessos aos animais,
Causados por um desajuste vindo por um forte vento.
Estar perdido pelas idades dos anos e dos períodos é o consenso,
Por tudo que perdemos quando em ocasião esquecemos do bom senso.
Psicotrópicos que servem para as recomendações dos contratempos,
As sentinelas que são úteis por instantes relevantes que são celas aos adventos.
Por diversas formas das conformidades displicentes ou indisplicentes,
Pílulas excêntricas ressalva a hora como instrumento de aderência.
Nem mesmo uma sombra que anda amedrontada pelo súbito espanto,
Pelo risco de um disfarce perdido ao esconderijo visto por um emaranhamento.
Não demorando por qualquer conclusão em respeito aos êmbolos do tempo,
Esquecimento por ser esta a lógica fora das cogitações reais,
Por ir ao oposto do fluxo diferenciando o ruma das corrente,
Por contrariar os tumultos das multidões que se distingue aparentemente
De algumas gentes.
No receio de perder a sua itinerária direção por suas vertentes,
De se perder pelo percurso que se cruzam pelos caminhados momentos,
Direcionado despercebidamente as topadas dos ocasionais acontecimentos,
Das aparências decentes. Indecentes ou indigentes a ocasiões imponentes.
Isto tudo a uma consolidação proporcional como atitude emergente.
Proporcionado parcialmente a uma incerteza eloquente,
A confusão causada por um tumulto causado por um contratempo,
A procura por algo perdido por qualquer indescritível relento,
Como perdido no tempo,
Conflitos processuais a cada advento,
Como tumulto por este mesmo tempo.
Perdido, perdido no tempo.