Rios de Proudhon
Águas claras nas pedras correm
Escorrem aos vieses de projeções
Tivessem eles odres e não só jangadas
Vissem eles podres belezas subjugadas.
Outros métodos e todas as ferramentas
A apropriação é a causa, o furto, o crime
E de quais quantos de cúmulos vos falo?
A quem não vês e cujo tanto falo invade
A água não se fez posse de uma excelência
Não se pode com ciência se apossar
Se empoça e não mais corre,
Ocorre que não mais se possa aguar
Brilhantes facções de contrato
Propriedade é um lato de confluência
A assistência confecciona os desvalidos
Balidos são cinismos em vigência
Águas claras correntes
Hão de criar quantas patentes?
Propriedade é um roubo recorrente
Polaridade é um rio sem nascente.