Dois mil e talvez sempre

A favela,

o beco,

o morro.

grita.

incansavelmente.

A elite,

tapa o ouvido,

veda os olhos,

finge um sorriso.

Diz que se importa, que vai fazer o possível.

Quem sabe na próxima eleição?

Quem sabe uma cesta básica,arroz e feijão,

não garanta seu cargo.

Aliás,quem somos nós, não é mesmo?

Somos o povo,

somos a voz,

a raça,

a igualdade.

A luta não acabou,ainda vamos atrás.

Enquanto houver poesia, não faltará liberdade.

Yngrid Bitencourt
Enviado por Yngrid Bitencourt em 19/05/2016
Código do texto: T5640413
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.