Raça de Víboras
Atormentado
no silêncio
Esqueceu como viver
Sem amigos
Ou ambições
Nem mais sabe o que dizer
Se vê perdido
num mundo
Que já não o satisfaz
Lar de mentes nulas
Viciadas
Sombras de zumbis descerebrados
Totalmente fascinados
Por discursos repetitivos
Mas inflamados
Que separam
E desestruturam
O que sobre tão fraca base já está
Chamam ao ódio
Amor
E de amor não sabem nada
Falam
com a cara mais lavada
De princípios distorcidos
São seres
Corrompidos
Pelo mal da humanidade
Gananciosos
Nojentos
Sem escrúpulos
É deles o poder
Nos dias de hoje
De destruir ainda mais
O caráter
De uma raça de gente
Que já não questiona o que faz
Amordaçados
Os que ousam
Discordar deste montão
De ignorantes
Ditadores
Disseminadores da corrupção.
É
O mundo está perdido
E a esperança desce pelo ladrão...