Raça de Víboras

Atormentado

no silêncio

Esqueceu como viver

Sem amigos

Ou ambições

Nem mais sabe o que dizer

Se vê perdido

num mundo

Que já não o satisfaz

Lar de mentes nulas

Viciadas

Sombras de zumbis descerebrados

Totalmente fascinados

Por discursos repetitivos

Mas inflamados

Que separam

E desestruturam

O que sobre tão fraca base já está

Chamam ao ódio

Amor

E de amor não sabem nada

Falam

com a cara mais lavada

De princípios distorcidos

São seres

Corrompidos

Pelo mal da humanidade

Gananciosos

Nojentos

Sem escrúpulos

É deles o poder

Nos dias de hoje

De destruir ainda mais

O caráter

De uma raça de gente

Que já não questiona o que faz

Amordaçados

Os que ousam

Discordar deste montão

De ignorantes

Ditadores

Disseminadores da corrupção.

É

O mundo está perdido

E a esperança desce pelo ladrão...

Maria Carolina Velloso Mello
Enviado por Maria Carolina Velloso Mello em 09/05/2016
Código do texto: T5630385
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