Mal do século
É um mal que atinge a todos
Sem ter uma explicação
Chega e apossa da sua vida
Eu tô falando da depressão.
É o novo mal do século
Que não escolhe condição
Seja homem ou mulher
Causa grande confusão.
De uma hora para outra ataca
Fazendo a vítima chorar
Até mesmo de uma música
Ou do brilho do luar.
Age de tal maneira
Fazendo a pessoa amolecer
Deixando a vida passar
Sem ter forças pra vencer.
Sair de casa não quer
Conversar nem pensar
Sorrir é coisa rara
Esquece até de namorar.
É aí que entra os médicos
Para a vítima medicar
Prescreve na receita os remédios
Que prometem lhes curar.
Os homens da medicina que me perdoem
Se agora digo asneira
Mas viver na base de remédios
É uma grande besteira.
Sofre não só quem sente
Mas também quem tá do lado
Não a nada mais triste no mundo
Do que vê quem se ama amargurado.
A depressão é como as drogas
Fácil de entrar difícil de sair
Já vi muito companheiro nesta luta
No meio do caminho desistir.
O caminho para cura não sei
Há quem diga que é incurável
Mas eu que tenho fé na vida
Nessa história fico desacreditado.
Se você me permite
Lhe dar o meu palpite
Te diria simplesmente
Viva a vida sem limite.
Talvez você ache agora
Que eu sou o louco disso tudo
Mas me responda cara amigo
Por que ter medo do mundo ?
Vamos todos sorrir mais
Parar de se preocupar com bobice
Para que cultivar estresse ?
Isso é uma grande tolice!
Dou lhe agora três passos
Para se curar de vez
Siga o meu conselho
E vamos tentar outra vez!
O primeiro é bem simples:
Diga o que precisar
Somos como um balde com água
Propensos a derramar.
O segundo é que é fácil
Sorria com mais frequência
A vida é tão linda
Faça valer a pena sua existência.
Mesmo sendo o último
É o mais importante
Ame a si mesma antes de tudo
Sinta - se única a todo instante.
E vamos seguir essa jornada
Ainda a tanto para viver
Os obstáculos existem
Mas a meta é VENCER.