A Flor e a Náusea da Avenida Paulista
Preso à minha classe, com ou sem uniforme,
vou de luto pela escola pela cinzenta Paulista.
Espreita-me o escudo e o cassetete alckimista,
embora tenha o poder do elixir da morte
pelo corte da sabedoria;
embora pelo toque transmorfe
ouro em baixo metal, com a algema da vilania,
e cale a voz do protesto pela náusea social
com as bombas lançadas sobre a escola de efeito moral,
posso, sem armas, revoltar-me! Ideal! Ideal!
É a flor que rompeu o asfalto e o enjoo
e iludiu a polícia e paralisou os negócios
e furou o tédio, o nojo e o ódio... Ideal!