Livre-arbítrio
Aqui estou eu, passivo,
Impotente passageiro
Desse estranho universo,
Apenas observando o controle
De outros a outros.
Em minhas mãos, o império,
Que entre meus dedos escorre
Para o governo insano,
E o descontrole mundano
De outros e outros.
Aqui estamos sem ritmo,
Com rimas quebradas
Num poema anônimo,
Onde a métrica é a minha,
As estâncias são suas...
Mas, "sob o controle" de outro.