DESERTO NO CORAÇÃO HUMANO
Por: Tânia de Oliveira
Havia um deserto
Acampado no coração humano
E ele não amava nem era amado
E via-se isso no trato àquela anônima idosa
Suas mãos carentes de uma ajuda
Seu rosto enrugado e triste
Carregava a marca do desvelo
Havia um deserto
Acampado no coração humano
E ele não amava nem era amado
E via-se isso no trato aquela anônima criança
Seu corpo magrinho dormia nas marquises
Sem cobertores... sem proteção no frio
E todos passavam já indiferentes àquilo
Havia um deserto
Acampado no coração humano
E ele não amava nem era amado
E via-se isso no trato àquele não anônimo político
Que passava cheirando a importados
E cujo assédio e adulações o entediavam
Como resposta a um povo que não se respeitavam
Por: Tânia de Oliveira
Havia um deserto
Acampado no coração humano
E ele não amava nem era amado
E via-se isso no trato àquela anônima idosa
Suas mãos carentes de uma ajuda
Seu rosto enrugado e triste
Carregava a marca do desvelo
Havia um deserto
Acampado no coração humano
E ele não amava nem era amado
E via-se isso no trato aquela anônima criança
Seu corpo magrinho dormia nas marquises
Sem cobertores... sem proteção no frio
E todos passavam já indiferentes àquilo
Havia um deserto
Acampado no coração humano
E ele não amava nem era amado
E via-se isso no trato àquele não anônimo político
Que passava cheirando a importados
E cujo assédio e adulações o entediavam
Como resposta a um povo que não se respeitavam